A expressão de violência no idiomatismo brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.46311/2318-0579.26.eUJ921Resumo
As crianças, durante o processo de aquisição da linguagem,
aprendem e memorizam formas simbólicas de violência através de
palavras, frases e fraseologias de sua língua materna. Na fase adulta,
recorremos, graças à memória episódica, às expressões idiomáticas em
diversos contextos de uso da língua. Como os adultos, então, interpretam
as expressões idiomáticas? Que tipo de compreensão as crianças, na
primeira infância, têm das expressões idiomáticas do tipo “chutar o pau
da barraca”, “entrar no pau”, “meter o pau (em)” e “mostrar com quantos
paus se faz uma canoa”? O presente artigo procura responder a estas
indagações que inquietam educadores, psicólogos e pais. Dados coletados
da fraseologia popular apontam que os significados dados às expressões
idiomáticas não são arbitrários, mas têm base metafórica que decorre de
esquemas de imagens e movimentos que emergem a partir de nossas
experiências corpóreas armazenadas em nossa memória episódica.
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