Riscos da utilização de inibidores seletivos da recaptação de serotonina em crianças e adolescentes
DOI:
https://doi.org/10.46311/2318-0579.20.eUJ811Resumo
A depressão infantil é uma patologia cada vez mais freqüente
e deve ser tratada, pois pode causar sérios danos futuros além de
comorbidades. O tratamento medicamentoso com Inibidores Seletivos de
Recaptação de Serotonina (ISRS) é muito utilizado por apresentar os
menores efeitos adversos em relação às outras classes de medicamentos.
Esse trabalho se propõe a levantar os riscos da utilização dos ISRS para
tratamento de transtornos depressivos em crianças e adolescentes e
apontar o fármaco com menor toxicidade para esses casos. A
metodologia utilizada baseou-se em revisão da literatura em base de
dados científicos como o Medline e o Scielo, a partir da análise de
estudos clínicos randomizados e metanálises. Verificou-se que alguns
antidepressivos ISRS podem causar sérios efeitos adversos, sendo os
mais relevantes às ideações e comportamentos suicidas. Dentre os ISRS,
a Paroxetina continua sendo um objeto de discussões e contradições
devido à eficácia e os riscos de incidências suicidas; a Fluvoxamina, o
Escitalopram e a Venlafaxina apesar da eficácia necessitam de novos
estudos devido a seu recente ingresso no mercado. Concluindo, a
Fluoxetina e a Sertralina são os únicos antidepressivos ISRS que até o
momento têm mostrado segurança terapêutica e com menor incidência de
efeitos adversos, representando, portanto, os fármacos que apresentam menores riscos para as crianças e adolescentes.
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