COMORBIDADES E ÓBITOS POR COVID-19 NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.46311/2318-0579.58.eUJ4054Palavras-chave:
Brasil, comorbidades, Covid-19, mortes, SARS-CoV-2Resumo
O surto pelo novo coronavírus em novembro de 2019 tornou-se rapidamente uma emergência de saúde pública a nível internacional. Alguns estudos demonstram que o mau prognóstico da doença está diretamente relacionado à presença de comorbidades, com um risco de óbito aumentado em 3,4 vezes. Assim, o presente estudo teve por objetivo descrever os casos de pacientes com COVID-19que evoluíram para óbito no Brasil, evidenciando a idade, sexo e presença de comorbidades. Foi realizado um estudo retrospectivo, comparativo, com dados secundários de pacientes com COVID-19 que evoluíram para óbito no Brasil, disponíveis nos sites das secretárias de saúde de cada uma das 27 unidades federativas que compõem o país. Foram registrados 13.900.091casos confirmados de COVID-19 até o 59º Boletim Epidemiológico Nacional, desses 371.678 evoluíram para o óbito, dos quais 61,3% apresentaram comorbidades. Dentre as principais comorbidades relatadas destaca-se cardiopatias (40,1%), diabetes (28,4%), obesidade (10,3%), doença neurológica (5,0%), doença renal (4,7%) e pneumopatia (4,5%). Em 70% dos casos de pacientes que evoluíram ao óbito apresentavam idade igual ou superior a 60 anos e sexo masculino em55% dos casos. Os dados obtidos corroboram com a literatura indicando mau prognóstico da COVID-19 em pacientes com uma ou mais comorbidades, entre estas, o que se destacou no Brasil no período estudado foram as cardiopatias especialmente no paciente idoso.
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