O ENSINO DA MORTE E DO MORRER NA GRADUAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA: ARTIGO DE REVISÃO
DOI:
https://doi.org/10.46311/2318-0579.45.eUJ1233Resumo
Há áreas da medicina em que os profissionais frequentemente
lidam com pacientes terminais, tendo esses uma
maior aproximação com o processo de morrer, porém estes
mesmos profissionais apresentam grande dificuldade para
tratar do tema, podendo ser explicado pela ausência em se
abordar os processos de morte e morrer durante a formação
médica. Diante disso, é oportuno levantar a questão de
como o modelo de educação médica contribui no preparo
dos graduandos frente ao processo de morte e morrer. Este
presente estudo trata-se de uma revisão da literatura, com
o objetivo de discutir sobre o tema. Foram realizadas buscas
nas bases de dados Lilacs, Ibesc, Medline e Scielo, utilizando-
se os descritores educação médica, morte, medicina
paliativa, doente terminal e estudantes de medicina. Conclui-
se que a formação médica pouco contribui na preparação
dos estudantes para lidarem com situações que envolvam
o enfrentamento do processo de morte. Entre as
disciplinas existentes, como a psicologia médica, a tanatologia
e os cuidados paliativos, há uma escassa abordagem
de discussões acerca da morte e do morrer, que mesmo
quando presentes apresentam a temática de forma superficial
e teórica, pouco se valendo no contexto da prática médica
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