Bases etológicas do infanticídio: uma abordagem sobre o estado da arte em mamíferos
DOI:
https://doi.org/10.46311/2178-2571.39.eURJ4539Palavras-chave:
Agressão letal , comportamento, conflito parental e prole, conflito sexual.Resumo
Considerando que o infanticídio pode se contrapor aos interesses entre a prole e os pais, assim como entre os dois sexos, o comportamento agressivo de adultos contra os infantes é considerado uma peça fundamental como estratégia reprodutiva dos organismos. Assim, o presente artigo visa a descrever quais os tipos de infanticídio, explicitando quais as vantagens de cada comportamento infanticida biparental. A pesquisa foi realizada utilizando o software Publish or Perish©, com palavras-chave, como “etologia”, “infanticídio” e “mamíferos”, em inglês, português e espanhol. Após a busca, selecionaram-se 51 obras dentre artigos científicos, teses e dissertações, destacando um período de 40 anos. Organizou-se de maneira sistemática, separando as referências em duas classes: (a) fisiológica e (b) sociobiológica/ecológica. Os resultados indicam que o comportamento de infanticídio em mamíferos pode ser influenciado por diferentes fatores, tais como estresse ambiental, vias hormonais, sobretudo a oxitocina e a vasopressina. Além disso, os estudos mostraram que há diferenças individuais na resposta comportamental ao cuidado parental e ao comportamento infanticida, influenciadas tanto pelo genótipo quanto pelo ambiente em que os indivíduos foram criados. O comportamento de infanticídio também pode ser visto como uma estratégia adaptativa parental para aumentar as chances de sobrevivência e reprodução futura. Em última análise, os resultados deste estudo destacam a complexidade do comportamento de infanticídio em mamíferos, evidenciando a importância de considerar os fatores fisiológicos, sociobiológicos e ecológicos em sua análise e interpretação.
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