Contribuição das armadilhas ovitrampas no controle do vetor Aedes aegypti e redução dos casos de dengue no Município de Ibirité em Minas Gerais
DOI:
https://doi.org/10.46311/2178-2571.37.eURJ4418Palavras-chave:
Aedes aegypti, arbovirose, epidemiologiaResumo
Controlar a população de Aedes aegypti no ambiente pode contribuir para a redução dos casos clínicos da dengue. O objetivo deste estudo foi avaliar o uso das armadilhas ovitrampas para monitorar os índices entomológicos do mosquito A. aegypti e constatar se tais armadilhas contribuiriam para diminuir os casos de dengue em Ibirité, MG. As armadilhas foram confeccionadas utilizando vasos médios de planta, palheta de madeira, clip e Saccharomyces cerevisiae. Instalou-se uma armadilha a cada 15 dias e, ao longo de três anos (2019 a 2021), resultou em 32 armadilhas, distribuídas em residências de 12 bairros de Ibirité. Após sete dias de permanência, foram recolhidas para contagem dos ovos. Foram capturados 60.433 ovos de A. aegypti no Município, com o maior número observado no bairro Durval de Barros. Em 2019, foram capturados 13.455 ovos, principalmente de janeiro a maio e entre setembro e dezembro. O IPO nos bairros variou entre 9% e 54%, com o IDO entre 2 e 45 ovos. Em 2020, foram capturados 17.301 ovos, sobretudo de janeiro a março e de outubro a dezembro. O IPO nos bairros variou entre 36% e 90% com o IDO entre 19 e 107 ovos. No ano de 2021, foram 29.677 ovos entre janeiro a novembro daquele ano, com maior captura entre janeiro e março. O IPO foi alto para os três anos avaliados (70 a 100%), permitindo inferir que as armadilhas auxiliam no controle da população do vetor.
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