IDENTIFICAÇÃO DE LEVEDURAS DO GÊNERO Candida ISOLADAS DE HEMOCULTURAS DE PACIENTES ONCOLÓGICOS E PESQUISA DE BIOFILME
DOI:
https://doi.org/10.46311/2318-0579.57.eUJ3502Palavras-chave:
Biofilme, Candida, Candidemia, Hemocultura, MALDI-TOFResumo
Pacientes com câncer são suscetíveis a infecções fúngicas devido aos efeitos citotóxicos da quimioterapia, eventual necessidade de procedimento cirúrgico e internações hospitalares e ao uso de dispositivos médicos invasivos. Dentre as infecções fúngicas, destacam-se as causadas pelo gênero Candida, sendo C. albicans a mais prevalente. Entretanto, a emergência de espécies não-albicans vem sendo descrita em diferentes regiões geográficas. Espécies de Candida não albicans podem apresentar susceptibilidades variáveis aos agentes antifúngicos, o que torna importante identificá-las corretamente. Nosso objetivo foi identificar as espécies do gênero Candida isoladas de hemoculturas de pacientes oncológicos e avaliar sua capacidade de formação de biofilme. Foi realizado um estudo experimental prospectivo durante dois anos (2015 a 2017) com leveduras isoladas de hemocultura de pacientes internados em um hospital de referência em oncologia na cidade de Curitiba, Paraná, Brasil. Os microrganismos foram identificados por Matrix Associated Laser Desorption-Ionization Time-of-Flight e a formação de biofilme foi identificada pela técnica fenotípica em tubo. Ao todo foram identificados 42 isolados, distribuídos em 16 C.krusei, nove C. albicans, seis C. parapsilosis, cinco C. glabrata, três C. guillermondii, dois C. tropicalis e um C. novergensis. Desses isolados, 25 foram positivos para a formação de biofilme, que foi mais frequente para Candida não albicans (23). Demonstrou-se, portanto, a importância da identificação rápida e fidedigna das espécies de leveduras e de sua capacidade de formação de biofilme para garantir o tratamento direcionado e o conhecimento sobre a epidemiologia.
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