CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E LABORATORIAIS ASSOCIADAS AOS PACIENTES QUE DESENVOLVEM INJÚRIA RENAL AGUDA EM PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDÍACA EM HOSPITAL DO NORTE DO PARANÁ
DOI:
https://doi.org/10.46311/2318-0579.55.eUJ2599Palavras-chave:
Injuria renal aguda, cirurgia cardíaca, dialiseResumo
RESUMO
A ocorrência de Injuria Renal Aguda (IRA) em pós-operatório de cirurgia cardíaca é evento com impacto em mortalidade e morbidade. A incidência pode passar os 30% e quando métodos de diálise são necessários à mortalidade ultrapassa os 60%. A prevenção de disfunção renal é mais eficaz do que o tratamento. Conhecer a população de risco é importante na intensificação dos cuidados. O objetivo do trabalho foi conhecer o perfil dos pacientes evoluindo com IRA após a realização de cirurgia cardíaca em pós-operatório mediato. Analisando o prontuário de 84 pacientes, a incidência de IRA foi de 29,7%. Em sua maioria eram do sexo masculino (76%), hipertensos (80%), fizeram uso de circulação extracorpórea (76%), possuíam uma doença renal crônica classe 3a, com Taxa de Filtração Glomerular média de 56 mL/min/1.73m². Esses pacientes apresentaram menos diurese do que os pacientes que não cursaram com disfunção renal e tinham uma tendência a um balanço hídrico menos negativo. O uso de inotrópicos por mais de 48 horas não foi um bom preditor para IRA. Injuria renal aguda é evento grave e comum em pós-operatório de cirurgia cardíaca. A prevenção e monitorização deve ser rotina nos cuidados pré e pós-cirurgicos, intensificada em pacientes mais idosos e com disfunção renal prévia.
Palavras-chave: Injuria renal aguda, cirurgia cardíaca, dialise.
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