Edulcorantes artificiais: regulamentação no Brasil, implicações tecnológicas na produção de alimentos e na saúde
DOI:
https://doi.org/10.46311/2318-0579.59.eUJ4280Palabras clave:
Aspartame, adoçante artificial, sacarina, substitutos de açúcarResumen
Os edulcorantes fornecem sabor doce aos alimentos, sendo utilizados para substituir a sacarose e diminuir o valor calórico. O acessulfame de potássio, aspartame, ciclamato de sódio, sacarina, sucralose e neotame são os edulcorantes artificiais regulamentados no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). O consumo destes aditivos tem se tornado controverso em função de recentes evidências científicas questionando sua segurança e os desfechos acerca da perda de peso, disbiose da microbiota intestinal, resistência à insulina, diabetes e câncer. Ainda hoje, pouco se sabe sobre as consequências do seu consumo a longo prazo. Portanto o presente estudo teve como objetivo realizar uma revisão sobre os edulcorantes artificiais regulamentados no Brasil, contextualizando seu marco regulamentar, as implicações tecnológicas referente à sua utilização e os efeitos à saúde. Considerando os desfechos controversos acerca do consumo de muitos edulcorantes artificiais e a longa data em que os respectivos níveis de ingestão diária aceitável foram publicados, o seu consumo não deveria ser incentivado, ficando restrito aos grupos populacionais que apresentem necessidade fisiológica ou metabólica para a substituição da sacarose. Ainda para estes casos, seria interessante a diversificação entre alimentos contendo os diferentes edulcorantes (ou de adoçantes de mesa), a fim de se amenizar possíveis efeitos crônicos à saúde. Novos estudos com metodologias mais robustas são necessários para embasar as revisões das avaliações de segurança de cada edulcorante artificial.
Descargas
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Revista Uningá

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
I declare/we declare that the text submitted here is original, of my own authorship and does not infringe any type of third party rights. The content is my/our sole responsibility. Possible research involving animals and/or human beings is in accordance with Resolution 196/96 of the National Health Council and its complements. I declare that I am/we are in possession of the written consent of patients and that the research and its procedures were timely and adequately approved by the Ethics Committee of the institution of origin. We further declare that all institutional affiliations and all sources of financial support for the work are duly informed. I certify that there is no commercial or associative interest that represents a conflict of interest related to the submitted work. If there is commercial interest, in addition to the technical and academic ones, in the publication of the article, the information will be reported during the text.