AVALIAÇÃO DOS TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E USO DE MEDICAMENTOS ENTRE ACADÊMICOS DO CURSO DE MEDICINA DE UMA UNIVERSIDADE DO SUL DE MINAS GERAIS, BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.46311/2178-2571.36.eURJ3975Palavras-chave:
Acadêmicos, ansiedade, medicamento, medicinaResumo
Avaliou-se os níveis de ansiedade e o uso de medicamentos para tratar ansiedade entre acadêmicos do curso de medicina de uma universidade do sul de Minas Gerais, relacionando estas variáveis com dados sociodemográficos, prescrição e acompanhamento médico e melhoria dos sintomas. Este é um estudo transversal, no qual a amostra foi analisada por meio de um questionário semiestruturado. Entre 264 acadêmicos, 21% (n = 56) fazem uso de medicamentos para tratar ansiedade. Entre estes usuários, a maioria foi do sexo feminino, quase metade apresentavam de 21 a 25 anos, a maioria solteiros, residindo sozinhos, e com alta renda familiar. Esses acadêmicos optaram pelo curso de medicina principalmente, por realização profissional e pessoal, e o principal medicamento utilizado foi a fluoxetina. Ainda, 39% dos entrevistados se automedicam, apesar de 64,3% estarem sob acompanhamento médico, mais da metade apresentam efeitos colaterais e 87,5% apresentaram melhorias dos sintomas de ansiedade após o início do uso. O uso de medicamentos entre os estudantes de medicina é cada vez maior e em sua maioria o acompanhamento médico influencia diretamente na melhoria dos sintomas. Além disso, existem fatores considerados de risco que podem levar a ansiedade e/ou a automedicação e uso indiscriminado de medicamentos, assim as medidas preventivas em saúde devem levar em conta estes fatores para guiar ações mais efetivas.
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