COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR EM CÃO: RELATO DE CASO.
Palavras-chave:
Cardiopatia, Congênita, Defeito interventricular, DiagnósticoResumo
Comunicação interventricular é caracterizada como uma cardiopatia congênita pouco diagnosticada. O presente trabalho objetivou relatar o caso de um cão diagnosticado com defeito no septo ventricular. Foi atendido na Clínica Veterinária da UNINGÁ - Centro Universitário Ingá, em Maringá-PR, cão macho, raça Yorkshire com 8 meses de idade. Durante a anamnese, seu tutor relatou que o animal apresentava intolerância a exercícios e episódios de tosse intermitente. No exame físico observou-se auscultação em ritmo cardíaco regular com sopro sistólico discreto. Foram solicitados exames complementares como: avaliação hematológica e bioquímica, radiografia torácica em projeção ventro-dorsal e látero-lateral, além de ecocardiograma. Após os resultados dos exames o animal foi diagnosticado com comunicação interventricular, que consiste em uma cardiomiopatia congênita, caracterizada pela existência de um orifício entre o ventrículo esquerdo e o direito. O protocolo terapêutico foi instituído na tentativa de controle das manifestações clínicas, visando maior eficiência no débito cardíaco e controle de arritmias. Os fármacos prescritos como tratamento de suporte para o paciente foram furosemida (3,0 mg/kg) SID por 7 dias, utilizado para o controle da dispnéia leve e redução da pré-carga, maleato de enalapril (1,0 mg/kg) BID por 30 dias e pasta com coenzima Q10 60mg SID por 20 dias. Após 25 dias, foi prescrito pimobendan (0,3 mg/kg) BID por 30 dias. O animal retornou para acompanhamento cinco meses após o diagnóstico da cardiopatia se apresentando assintomático, evidenciando a regressão dos sinais clínicos.
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