A VELHICE NO DISCURSO: FALAR POR SI OU SER FALADO PELO OUTRO?

Autores

  • ELIZAMA FRANCIANE DA COSTA

Resumo

Discutir sobre velhice e envelhecimento em uma sociedade
capitalista e consumista, que prioriza o novo e a
aparência é, sem dúvida, um grande desafio. Existem
idosos que buscam atuar mesmo depois da aposentadoria,
continuar consumindo ativamente dentro da sociedade.
Trabalham e, às vezes, até estudam, o que demonstra uma
contradição na sociedade tradicional, embora esta faixa
etária em atividade represente uma pequena parte da
população. Assim, o presente trabalho visou a uma
discussão embasada na teoria psicanalítica para enfatizar
o sujeito na velhice e abranger as problemáticas
vivenciadas por esta população. Para se ter uma velhice
saudável, esses indivíduos necessitam conviver na
sociedade. Se o corpo, com o passar dos anos, envelhece, a
alma não envelhece, ou seja, a subjetividade do sujeito do
inconsciente não envelhece. Para que o idoso não perca
seu papel dentro da sociedade e viva com satisfação, é
indispensável que ele seja tratado como homem de
direitos e deveres. É de grande valor que o sujeito na
velhice possa dar um novo sentido e um novo significado,
para sua vida. Cada idoso é capaz de construir sua
própria velhice em seu jeito singular.

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Publicado

2017-04-10

Como Citar

DA COSTA, E. F. (2017). A VELHICE NO DISCURSO: FALAR POR SI OU SER FALADO PELO OUTRO?. Uningá Review, 30(1). Recuperado de https://revista.uninga.br/uningareviews/article/view/1998