PERFIL DO MEDO APRESENTADO POR CRIANÇAS FRENTE AO TRATAMENTO ODONTOLÓGICO
Resumo
O presente estudo objetivou caracterizar quais são os principais
fatores de medo frente ao atendimento odontológico
em crianças de 6 a 12 anos de idade, determinando o perfil
e percentual dessa população que o apresenta. A pesquisa
foi realizada na Clínica-Escola de Odontologia da Universidade
Federal de Campina Grande e Unidades Básicas de
Saúde da Família localizadas no município de Patos-PB
com uma amostra de 200 crianças com idade média de 8,5
anos. O instrumento utilizado para a mensuração do medo
foi o questionário Dental Fear Survey. Após a coleta, os
dados foram analisados estatisticamente através dos testes
Qui-Quadrado e Exato de Fisher com ajuda do Statistical
Package for Social Sciences. Os resultados apontaram um
alto percentual de crianças com medo frente ao atendimento
odontológico (92%) e que o principal fator desencadeante
de medo na clínica odontopediátrica foi a anestesia
(observação da agulha – 68% e sentir a anestesia – 55%).
Não houve diferenças estatísticas significativas entre medo
e gênero (p=1,626) e medo e faixa etária (p=0,767). Conclui-
se que foi alta a porcentagem de crianças com medo e
que a submissão à anestesia odontológica foi vista como um
procedimento desconfortável e associado à dor, estando
fortemente relacionada com o desenvolvimento do medo.
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