PREVALÊNCIA DE ÓBITO FETAL POR SIFÍLIS E FATORES ASSOCIADOS: ANÁLISE EM UM HOSPITAL DE ENSINO DO INTERIOR DO RIO GRANDE DO SUL

Autores

  • DJONI DAL PIVA
  • GUILHERME TOSO
  • PATRICIA MICHELI TABILE
  • RODRIGO CESAR MATRAS
  • RAQUEL MONTAGNA TEIXEIRA
  • IVANA MEIGER FUHRMANN
  • MARIANA CRESPO
  • SANDRA REGINAWEBER
  • LEANDRO LUIS ASSMANN

Resumo

Segundo a Organização Mundial da Saúde o óbito fetal é
definido como a morte do feto antes da completa expulsão
ou extração do produto da concepção do corpo da mãe,
independente da duração da gravidez. A infecção neonatal
está entre as três principais causas de óbito fetal e neonatal,
destacando-se a sífilis gestacional. A transmissão vertical da
sífilis tem grande impacto epidemiológico sendo um problema
de saúde pública no Brasil. Em Santa Cruz do Sul,
estima-se que os casos de óbito fetal por sífilis estejam próximo
a 2%. O objetivo do estudo é definir a prevalência de
óbito fetal no Hospital Santa Cruz, assim como suas causas
e fatores associados, enfatizando o índice de óbito fetal por
sífilis gestacional. Estudo transversal, de natureza retrospectiva
e quantitativa, realizado pela análise de causas e
fatores associados aos casos de óbito fetal registrados nos
prontuários do Hospital Santa Cruz. Destaca-se que a causa
de maior prevalência foi sífilis gestacional com 9 casos,
(17,6%). Possivelmente, essa elevada prevalência tem associação
com o baixo número de consultas pré-natais o que
torna inaceitáveis números tão elevados, visto que o custo
da prevenção da sífilis gestacional e congênita é menor que
U$ 1,50.

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Publicado

2016-03-10

Como Citar

DAL PIVA, D., TOSO, G., TABILE, P. M., MATRAS, R. C., TEIXEIRA, R. M., FUHRMANN, I. M., CRESPO, M., REGINAWEBER, S., & ASSMANN, L. L. (2016). PREVALÊNCIA DE ÓBITO FETAL POR SIFÍLIS E FATORES ASSOCIADOS: ANÁLISE EM UM HOSPITAL DE ENSINO DO INTERIOR DO RIO GRANDE DO SUL. Uningá Review, 25(3). Recuperado de https://revista.uninga.br/uningareviews/article/view/1778