AUTOMEDICAÇÃO ENTRE GESTANTES ASSISTIDAS EM SERVIÇO PÚBLICO DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE FLORESTA, PARANÁ
Resumo
A automedicação configura-se na seleção e uso de medicamentos,
pelos próprios usuários, sem a prescrição ou orientação
médica e constitui-se em fator de riscos aos conceptos,
visto que determinados princípios ativos transpõe a
barreira placentária, podendo resultar em toxicidade fetal.
Com o objetivo de investigar a prática da automedicação
entre gestantes atendidas no Sistema Único de Saúde (SUS)
no município de Floresta/Paraná/Brasil, realizou-se um
estudo de caso, de caráter exploratório, descritivo e interpretativo1,
junto a 28 gestantes que se apresentaram para
consulta pelo Programa de Pré-Natal. Os dados foram coletados,
entre julho e agosto de 2015, por meio de um questionário
semiestruturado. As questões estiveram direcionadas
à caracterização da população participante da pesquisa
(idade, escolaridade, idade gestacional e número de
gestações) e fatores relacionados a automedicação (uso de
medicamentos durante o período gestacional, justificativas
para o uso, conhecimento da medicação utilizada e das
prescrições existentes na bula). Os dados foram analisados
de forma descritiva e apresentados em quadros percentuais.
Todas as participantes da investigação, independentemente
da idade, escolaridade, número de gestações e período gestacional
afirmaram ter feito uso da automedicação no decorrer
da gravidez, sendo os anti-inflamatórios (67.8%), os
analgésicos/antitérmicos (19%) e os xaropes (19%) os grupos
farmacológicos mais utilizados. Os resultados obtidos
evidenciam a importância dos enfermeiros e demais profissionais
da saúde no que tange a orientação e divulgação de
informações relacionadas à automedicação durante o processo
gestacional.
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