A COMPULSÃO À REPETIÇÃO SEGUNDO A TEORIA PSICANALÍTICA

Autores

  • TEREZA CRISTINA CAMILO
  • ANDRÉ LUIS SCAPIN

Resumo

Nomeada por Jacques Lacan como um dos quatro conceitos
fundamentais da psicanálise, a repetição foi uma grande
descoberta de Freud e estudada anos mais tarde por diversos
autores. Em sua prática clínica, Freud tinha como objetivo
fazer com que os pacientes relembrassem lembranças
traumáticas inconscientes para que assim pudessem se
desvencilhar de seus sintomas. Logo de início, porém,
Freud se deparou com uma força que impedia que o
paciente recordasse tais eventos: a resistência, assim que na
maioria das vezes o indivíduo não recordava, mas, sim,
repetia suas inibições, fracassos e escolhas numa tendência
à compulsão, causando-lhe sofrimento e angústia. O estudo,
ora aqui resumido, se propõe a investigar o conceito da
repetição diferencial e repetição do mesmo, bem como suas
implicações na vida do indivíduo que serão exemplificadas
nos dois casos clínicos discutidos no decorrer deste artigo.
Através de uma pesquisa bibliográfica a respeito do tema,
foi possível compreender que a compulsão à repetição se dá
pela busca do aparelho psíquico em elaborar
acontecimentos traumáticos antes nunca representados.
Pode-se, no entanto, verificar outro tipo de repetição que
não assume um caráter compulsivo: a repetição diferencial,
esta que servirá de instrumento para que o analista possa
aliviar os sintomas de pacientes que estão em sofrimento.

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Publicado

2015-12-10

Como Citar

CAMILO, T. C., & SCAPIN, A. L. (2015). A COMPULSÃO À REPETIÇÃO SEGUNDO A TEORIA PSICANALÍTICA. Uningá Review, 24(3). Recuperado de https://revista.uninga.br/uningareviews/article/view/1719