RELAÇÃO ENTRE OS SINAIS E SINTOMAS DA DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR E DOR OROFACIAL E SUA ASSOCIAÇÃO COM AS VARIÁVEIS PSICOSSOCIAIS
Resumo
Estudo transversal populacional da Disfunção Temporomandibular
e Dor Orofacial (DTM e DOF) e correlações na Cidade
de Maringá-Paraná-Brasil. Métodos: Os Eixos I (questões 0 a 7)
e II do Critério de Diagnóstico para Pesquisa das Desordens
Temporomandibulares (RDC/DTM) e o Questionário de Avaliação
do Sono (SAQ) foram utilizados para avaliação de dor,
sono, depressão e somatização. A amostra populacional foi de
568 pessoas com idade entre 20 e 65 anos, usuárias do Sistema
de Saúde Público. Processamento e análise dos dados: após
aplicação dos questionários, estes foram tabulados em planilhas
do Pacote Microsoft Excel 2010. A análise será disposta em
tabelas de frequências simples, através de tabelas para melhor
visualização dos resultados. Resultados: A amostra fina (n=
568) constitui-se de predominantemente de mulheres (77,5%),
com idade entre 30 e 39 anos e maior números de casados
(49.6%). A maioria de etnia caucasiana (67,8%) e ensino
superior completo (46,7%). A Classificação do Grau da Dor
Crônica (GDC) demonstrou que a maioria apresentava-se sem
dor ou com baixa intensidade de do (50,9%) sem limitação de
atividades diárias pela dor (Grau 0 e I); contudo, (35%) dos
participantes apresentavam alta intensidade de dor sem limitação
das atividade diárias (Grau II), (14%) apresentavam
limitação severa e moderada de atividades diárias em virtude
da dor (Graus III e IV). Um baixo escore global de sono, depressão
e somatização, e uma baixa correlação positiva com
entre estas variáveis psicossociais e a Intensidade Característica
da Dor (ICD) foi encontrada. Conclusão: Uma importante
parcela da população brasileira apresenta necessidade de tratamento
de DTM e DOF e o tratamento requer tratamento
multifatorial. Pacientes com DTM que apresentam depressão
maior somatização da dor.
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