AVALIAÇÃO DA PROTEÇÃO AO CIMENTO IONÔMERO DE VIDRO POR DIFERENTES MATERIAIS
Resumo
O cimento ionômero de vidro representa uma opção de material
restaurador muito utilizado na Odontologia. Possui diversas
vantagens, tais como: liberação de flúor, adesão química
à estrutura dental e excelente biocompatibilidade. A correta
manipulação e inserção do material no preparo cavitário é de
fundamental importância para o sucesso clínico do procedimento
restaurador. Para garantir suas propriedades clínicas
considera-se importante após inserção dos cimentos ionoméricos
na cavidade, a proteção superficial. Este trabalho teve por
objetivo comparar diferentes métodos de proteção superficial
do cimento ionômero de vidro. Foram confeccionados os corpos
de prova cilíndricos (n=40) e distribuídos em quatro grupos:
GI: proteção, inserindo vaselina em pasta por pressão digital;
GII: proteção com verniz cavitário; GIII: proteção com esmalte
incolor e GIV: controle sem proteção. Após a proteção os corpos
de prova foram imersos em água destilada por 90 minutos,
após esse período foram feitos movimentos de escovação nos
corpos de prova, e novamente imersa em água destilada por
mais noventa minutos. Passado esse tempo os corpos de prova
foram retirados da água e imersos em solução de azul de metileno
a 0,2%, por 12 horas, com movimentação circular do
recipiente (10 vezes) a cada 60 minutos. Os corpos de prova
foram seccionados ao meio no sentido longitudinal a fim de que
pudessem ser visualizadas as faces tratadas. Com um paquímetro
digital seria mensurados o grau de penetração do azul de
metileno em cada superfície, entretanto os resultados evidenciaram
ausência de penetração em todas as superfícies tratadas,
exceto no grupo controle. Concluiu-se que todos os métodos
analisados foram eficazes na proteção superficial imediata do
CIV, pois não houve penetração do corante em nenhum dos
corpos de prova submetidos a tratamento.
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