HIPERPLASIA DE CÉLULAS EPITELIAIS NA REGIÃO FRONTAL DORSAL DE CARASSIUS AURATUS (LINNAEUS 1758)

Autores/as

  • MARIANE APARECIDA BUSIQUIA
  • NAYARA MAIRA DALGALLO BONETTI
  • ANTÔNIO MATARESIO ANTONUCCI
  • THALITA REGINA PETRILLO

Palabras clave:

Histopatologia, Peixe dourado, Peixe ornamental, Wen

Resumen

O Carassius auratus (Linnaeus 1758) pertencente à Família Cyprinidae, popularmente conhecido como peixe dourado, é uma espécie teleóstea nativa da Ásia Central, China e Japão, atualmente é cosmopolita e reproduzida por criadores para comercialização ornamental. Devido a anos de perda de viabilidade genética de várias linhagens diferentes de peixe dourado, obtiveram-se diversas mutações. Atualmente estas variações são descritas em 16 grupos, dentre elas o Oranda, no qual o peixe possui espessamento da epiderme na região cranial e opérculos denominados coroa, capuz (wen) ou crescimento verrucoso. Este crescimento é associado a mutações em morfologia esquelética. Objetivou-se no trabalho relatar o caso de um peixe dourado com crescimento em região frontal dorsal e verificar se a hiperplasia era oriunda de seleção genética por deformidades ou seleção de processos patológicos. Foi encaminhado ao Laboratório de Parasitologia Veterinária da UNINGÁ um espécime de Carassius auratus com queixa principal, aumento de volume na região frontal dorsal da cabeça se estendendo até a região periocular dos dois lados, no qual foi suspeitado neoplasia. Este vivia em um lago de jardim com outros peixes dourados (que não apresentavam o capuz) e carpas. Apresentava comportamento letárgico, o que consequentemente prejudicava na competição por alimento. O peixe foi eutanasiado por meio de secção medular (método preconizado pelo CFMV) com o fragmento fixado em formol 10% e encaminhado para exame histopatológico em laboratório particular. O exame apresentou hiperplasia de células epiteliais formando múltiplas áreas cavitárias, contendo no seu interior um tecido gorduroso de coloração eosinofílica aparentemente filamentosa. Nos septos e superfícies compostas por células epiteliais evidenciou-se moderada quantidade de células mucoides, com o citoplasma amplo que desloca o núcleo para a periferia da célula com raros vasos sanguíneos entre os tecidos e ausência de nervos. Diagnóstico de coroa ou capuz normal para a linhagem. Estudos realizados no Japão e outros países com peixes da mesma linhagem também observaram crescimento verrucoso em níveis craniais onde encontraram células mucoides na epiderme, corroborando com este trabalho. Deve-se ressaltar a importância de estudos em genética do desenvolvimento molecular com foco na morfologia e uso de exames complementares no que diz respeito a diagnósticos diferenciais.

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Publicado

2019-09-24

Cómo citar

BUSIQUIA, M. A., BONETTI, N. M. D., ANTONUCCI, A. M., & PETRILLO, T. R. (2019). HIPERPLASIA DE CÉLULAS EPITELIAIS NA REGIÃO FRONTAL DORSAL DE CARASSIUS AURATUS (LINNAEUS 1758). Uningá Review, 34(S1), 32. Recuperado a partir de https://revista.uninga.br/uningareviews/article/view/3088