ESTREPTOCOCOS B COMO CAUSA DE INFECÇÕES EM MULHERES GRÁVIDAS: REVISÃO DE LITERATURA
Abstract
Os estreptococos do grupo B (EBG) ou Streptococcus agalactiae,
são bactérias Gram-positivo, catalase negativo, anaeróbias
facultativas que apresentam forma esférica ou ovoide. O EGB
está presente na vagina ou no reto de aproximadamente 10 a
30% das gestantes e a presença deste microrganismo no trato
genital feminino no momento do parto aponta uma probabilidade
de 30% a 70% de transmissão da bactéria para o neonato.
O estudo objetivou analisar as produções bibliográficas acerca
de infecções neonatais por EBG para apresentar as consequências
da infecção e importância do exame para detecção
pré-parto da bactéria. As informações coletadas para este estudo
foram a partir de artigos em revistas científicas publicados
em português e inglês, num recorte temporal de 2008 a 2013,
nas bases de dados SciELO, Medline, Lilacs e PubMed. O rastreamento
do EGB em gestantes é acessível e de fácil coleta,
devendo ser feito entre a 35ª e a 37ª semana de gestação e
mesmo sendo de fácil realização observa-se que ainda hoje a
cultura do EGB não é realizada rotineiramente durante o
pré-natal. Dada a escassez de informações a respeito da ocorrência
da infecção, a pouca atenção dada pelos órgãos responsáveis
na prevenção da infecção neonatal pelos Streptococcus b,
e a ausência da profilaxia correta, estima-se que 1 a 2% dos
recém-nascidos de mães colonizadas desenvolvam alguma
doença precoce causada por EGB. Para prevenir a infecção
neonatal pelos Streptococcus b, o método de escolha é a antibiótico
profilaxia intraparto, iniciada 4 horas antes do nascimento,
com eficácia em torno de 25 a 30% dos casos e redução
de mortalidade de 10%.
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