A influência dos movimentos antivacina sobre o plano vacinal infantil: uma revisão da literatura
DOI:
https://doi.org/10.46311/2318-0579.60.eUJ4461Palavras-chave:
Antivacina, crianças, saúde.Resumo
Programas de vacinação, como o programa nacional de imunização (PNI), possuem extrema importância para a saúde e o desenvolvimento de crianças, sendo fator fundamental para combater doenças as quais elas serão expostas ao longo da vida, entretanto atividades que vão contra esses programas diminuem a sua eficiência. Nesta vertente, é importante discutir os impactos causados por movimentos antivacina, pois observou-se, recentemente, a influência desses movimentos durante o período da implementação de vacinas para combater a pandemia da Covid-19, responsáveis por colocar em questionamento a legitimidade de programas vacinais. Este trabalho consiste em apresentar uma revisão integrativa da literatura (doravante, RIL), seguindo todos os seis passos fundamentais para a elaboração de uma RIL com foco na pergunta norteadora “Qual é o impacto dos movimentos contra vacinas no programa de imunização do público infanto-juvenil?”. Sendo assim, foi possível selecionar 13 artigos para obtenção da discussão e da conclusão do trabalho e, com base nesses estudos, foi notória a influência dos movimentos no quadro de vacinação infantil, pois os pais demonstraram sofrer influência direta e indireta dessa ideologia antivacina para a tomada de decisão de deixar de vacinar os filhos, influenciados por meios de comunicação sem base científica, principalmente a internet. Foi possível, portanto, evidenciar ao longo deste trabalho que os movimentos antivacina já passaram de ser apenas um problema pontual e local, visto que impactam negativamente na adesão de crianças ao esquema vacinal, em virtude desses movimentos. Assim, faz-se necessária uma investigação sobre os efeitos da ideologia antivacina na saúde infantil.
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