Consumo de medicamentos entre acadêmicos de farmácia durante a pandemia da Covid-19
DOI:
https://doi.org/10.46311/2318-0579.60.eUJ4386Palavras-chave:
Assistência farmacêutica, automedicação, conscientização, Covid-19, uso de medicamentosResumo
O uso indiscriminado de medicamentos constitui um problema importante de saúde e é um hábito que não se restringe apenas a uma faixa etária específica. Este artigo teve como objetivo investigar, durante a pandemia da Covid-19, o consumo de medicamentos entre acadêmicos de farmácia e averiguar a procura desses por orientação de profissional farmacêutico. Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, observacional e transversal, aplicado a acadêmicos do curso de Farmácia, em Barra do Garças, Mato Grosso. A amostragem correspondeu a 47,2% (67) de acadêmicos de instituição particular e foram 52,5% (74) da rede pública. Verificou-se que 46% dos entrevistados chegaram a utilizar algum medicamento durante a pandemia com finalidade de tratar um possível acometimento por Covid-19, sendo 44% os que utilizaram sem possuir o diagnóstico da doença, corroborando com o observado durante a pandemia, ou seja, a busca por meios medicamentosos para tratar e/ou prevenir a Covid-19. Os medicamentos mais utilizados foram vitamina C, vitamina D, ivermectina e azitromicina. Quanto à utilização de outros remédios, como chás, foram descartados por 56,8% dos participantes. Embora 85% dos entrevistados tivessem conhecimento das funções desempenhadas pelo farmacêutico, apenas 32,6% procuraram orientação farmacêutica na pandemia. Concluiu-se que o consumo de medicamentos foi frequente entre os acadêmicos do curso de farmácia, incluindo a prática da automedicação.
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