Células-tronco de dentes decíduos, fonte promissora de células-tronco: revisão de literatura narrativa
DOI:
https://doi.org/10.46311/2318-0579.59.eUJ4056Palavras-chave:
Células-tronco, célula-tronco mesenquimal, dente decíduo, polpa dentária.Resumo
Entre os tipos mais progressistas de pesquisa médico-científica destaca-se o estudo com células-tronco. A terapia com células-tronco emergiu como um modelo inovador no tratamento para doenças e lesões, apresentando inúmeras vantagens, o qual garante ter alcance futuramente sobre a população. A polpa de dentes decíduos, por se tratar de um tecido rico em células-tronco, é capaz de produzir diferentes tipos celulares e oferecer uma forma fácil e minimamente invasiva de obter células-tronco. Essas células podem ser isoladas, cultivadas e expandidas in vitro, diferenciadas in vitro e in vivo em odontoblastos, condrócitos, adipócitos, células endoteliais e células neurais. Além disso, apresentam baixas reações ou rejeição após transplante, podendo permanecer indiferenciadas e estáveis após a criopreservação a longo prazo. O objetivo deste estudo foi fazer uma revisão de literatura das células-tronco de dentes decíduos esfoliados humanos (SHED), e suas possíveis aplicações nas práticas clínicas. Realizou-se um levantamento bibliográfico considerando textos completos publicados entre 2000 e 2021 no banco de dados PUBMED. Nesta revisão, foi abordado o conhecimento atual sobre células-tronco obtidas de dentes decíduos esfoliados humanos, as abordagens de engenharia de tecidos que usam SHED e possíveis aplicações nas práticas clínicas. Ao se comparar SHED com células-tronco provenientes de outras fontes, tais como: células-tronco de dentes permanentes (DPSC), células-tronco da medula óssea e células-tronco do cordão umbilical, conclui-se que SHED possui uma maior taxa de proliferação e multiplicação, sem implicações éticas ou legais, representando uma nova abordagem em terapia regenerativa, sendo uma alternativa promissora de tratamento.
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