PREVALÊNCIA DA ESCLEROSE MÚLTIPLA NA REGIÃO SUL: UM ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO

Autores

  • Natiele Ilucenski Marques UNINGÁ - Centro Universitário Ingá
  • Ana Vitória Pissinati Amancio UNINGÁ - Centro Universitário Ingá
  • Hugo Oikawa UNINGÁ - Centro Universitário Ingá
  • Millena Perin Leite UNINGÁ - Centro Universitário Ingá
  • Gustavo Bacelar Peraro UNINGÁ - Centro Universitário Ingá

DOI:

https://doi.org/10.46311/2318-0579.57.eUJ3843

Palavras-chave:

Brasil, Doenças Neurológicas, Epidemiologia, Esclerose Múltipla, Prevalência

Resumo

A esclerose múltipla (EM) é uma afecção neurológica desmielinizante autoimune crônica que acomete preferencialmente adultos jovens (20-40 anos), provocada por mecanismos inflamatórios e degenerativos, isso compromete a bainha de mielina que reveste os neurônios das substâncias branca e cinzenta do sistema nervoso central, comprometendo a transmissão do impulso nervoso. A evolução clínica desta patologia é subdividida em surto-remissiva, progressiva primária, progressiva secundária e surto-progressiva. Como objetivo do estudo temos a comparação dos três estados da Região Sul (RE) do país, que engloba os estados do Paraná (PR), Santa Catarina (SC) e Rio Grande do Sul (RS), nos índices de internações pela EM na faixa temporal de 2014-2019, com comparação das faixas etárias (FE) de 20-29 anos, 30-39 anos e 40-49 anos. A metodologia de desenvolvimento do Resumo foi baseada na coleta e análise de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), recorrendo ao espaço temporal de 2014-2019. Os critérios de inclusão foram os conteúdos de internações por EM, nos três estados da RE sendo eles PR, SC e RS, nas faixas etárias de 20-29 anos, 30-39 anos e 40-49 anos. Dessa forma, observa-se que a FE entre 20 a 29 anos, apresentou os menores valores percentuais (VP) em SC, os maiores no RS nos anos de 2014 e 2015, os maiores no PR em 2017, 2018 e 2019. Em 2016 apresentou valores iguais no PR e RS. A FE entre 30 a 39 anos, apresentou uma variedade maior que a FE anterior, e o RS possuiu o maior valor, exceto em 2018. A FE entre 40 a 49 anos, apresentou VP variáveis, tendo o RS maiores percentuais totais. Percentualmente os pacientes com EM dentre os atendimentos por Doenças do Sistema Nervoso (DN) representam de 2,26 a 3% na Região Sul, de 1,7 a 2,82% no PR, de 1,78 a 3,56% em SC, de 2,95 a 3,31 no RS, no período estudado. E entre os pacientes com EM do sexo masculino o percentual para a RE variou de 27 a 32% e do sexo feminino de 68 a 73% no período determinado. Dado o exposto, percebe-se que o sexo feminino é o mais acometido na região Sul, sendo que a maioria se encontra em SC. Além disso, nota-se que a FE mais acometida no PR foi entre 40-49 anos, no entanto, a menos ocorrente nesse estado foi entre 30-39 anos, ao contrário de SC e RS, em que essa FE foi a que mais apresentou casos da doença. Porém, em todas as FE estudadas, o ano com maior prevalência de EM no PR foi 2018, sendo esse o ano com menos no RS. Já em SC, o predomínio de EM foi em 2014, mesmo ano com menos no PR. Ademais, entre os pacientes que foram internados por doenças do sistema nervoso, a maioria encontra-se no estado do RS, já a menor parte é do PR. Portanto, com base no valor total entre todas as idades das regiões estudadas, pode-se concluir que o estado com maior prevalência de EM é RS, seguido do PR, e, por fim, SC.

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Publicado

2021-01-25

Como Citar

Marques, N. I., Amancio, A. V. P., Oikawa, H., Leite, M. P., & Peraro, G. B. (2021). PREVALÊNCIA DA ESCLEROSE MÚLTIPLA NA REGIÃO SUL: UM ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO. Revista Uningá, 57(S1), 074–075. https://doi.org/10.46311/2318-0579.57.eUJ3843

Edição

Seção

Anais do 1º Congresso Interligas de Medicina UNINGÁ

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