CONSUMO DE FIBRAS DIETÉTICAS NO DIABETES MELLITUS: AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO E FREQUÊNCIA DE SUA INGESTÃO POR PACIENTES ATENDIDOS EM UMA UNIDADE DE SAÚDE ESCOLA DE SANTA CATARINA
DOI:
https://doi.org/10.46311/2318-0579.57.eUJ3312Palavras-chave:
Diabetes mellitus, Fibras na dieta, Conhecimento, DietoterapiaResumo
O Diabetes Mellitus (DM) afeta 415 milhões de indivíduos no mundo e 14,3 milhões no Brasil. Sabe-se que alimentos ricos em fibras alimentares têm papel fundamental no controle da glicemia sanguínea. Avaliar a influência do conhecimento sobre a importância da ingestão de fibras e sua frequência de consumo no controle do DM. A população foi composta por diabéticos tipo 2 que frequentam uma Unidade de Saúde Escola de Itajaí/SC. A coleta de dados foi realizada por entrevista contendo questões referentes às características socioeconômicas, conhecimentos e frequência de consumo de fibras. O controle do DM foi avaliado através da Hemoglobina Glicada (HbA1c). A população constituiu-se de 22 pessoas, sendo a maioria do sexo feminino (n=15; 68%), com idade média de 60 (±9,3) anos, e com no máximo 9 (±3,4) anos de estudo. A média de consumo semanal de legumes e saladas foi de oito porções (± 4,5), enquanto as frutas foram citadas em 14 vezes na semana e os cereais integrais, sete vezes. Quando questionados sobre a capacidade das fibras de prevenir e tratar o diabetes, 86% (n=19) dos pacientes concordaram com a afirmação. Encontrou-se tempo médio de diagnóstico de 9 (± 7) anos e média de HbA1c de 8% (± 2). Observou-se conhecimento insuficiente a respeito de fibras alimentares, mesmo sabendo da importância de consumi-las adequadamente, visto que a ingestão de legumes e saladas, de frutas e de cereais integrais foi avaliada como insuficiente, podendo tal fato estar relacionado com renda, ausência de cuidado com a saúde e tempo de diagnóstico.
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