Uso de enxaguatório bucal pré-operatório durante a pandemia: relato da Clínica Odontológica
DOI:
https://doi.org/10.46311/2318-0579.59.eUJ4327Palabras clave:
Covid-19, Odontologia, pandemias, Protocolos Clínicos.Resumen
O receptor da enzima conversora de angiotensina 2, principal alvo do vírus SARS-CoV-2, é abundante na cavidade bucal, tornando-a um reservatório para a patogenicidade da doença Covid-19. Assim, o uso de enxaguatório bucal previamente ao atendimento odontológico foi adotado por diversas instituições, sendo a clorexidina, o cloreto de cetilpiridínio, a iodopovidona e o peróxido de hidrogênio as soluções mais descritas. Objetiva-se relatar a experiência da Clínica Odontológica da Universidade Estadual de Maringá (COD-UEM) quanto à adoção de um protocolo de uso de enxaguatório bucal nas atividades práticas durante a pandemia. Embora não existam recomendações dos Ministérios da Saúde, da Organização Mundial da Saúde ou evidências científicas de que essa prática atue de maneira preventiva, a exemplo de outros serviços, a COD-UEM, no protocolo de biossegurança do plano de retomada das atividades clínicas da graduação na pandemia, passou a adotar o bochecho com clorexidina 0,12%, podendo ser substituído por peróxido de hidrogênio 1% ou iodopovidona. Concluiu-se, com base na experiência descrita, que, apesar da escassez de evidências científicas, o uso de enxaguatórios bucais é um recurso frequentemente utilizado para reduzir o número de microrganismos na cavidade bucal durante o tratamento, sendo importante ponderar seu uso até que pesquisas complementares sejam realizadas.
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