Fluoroscopia para remoção de agulha fraturada por via intraoral
DOI:
https://doi.org/10.46311/2318-0579.59.eUJ4242Palavras-chave:
Acidentes, anestesia local, fluoroscopiaResumo
Há poucos relatos na literatura de fraturas de agulha durante a administração da solução anestésica local em procedimentos odontológicos. Porém o risco ainda existe. O movimento inesperado do paciente durante a anestesia, curvar a agulha antes de utilizá-la no tecido, técnica anestésica realizada incorretamente, paciente não cooperativo, diâmetro ou tamanho pequeno da agulha podem ser considerados riscos consideráveis para a fratura. No momento em que ocorre a fratura da agulha nos tecidos, a mesma pode se deslocar para regiões vitais do paciente, sendo de total importância removê-la. Se não for possível sua remoção imediata, deve-se procurar um especialista cirurgião bucomaxilofacial para removê-la sob anestesia geral no centro cirúrgico. O presente trabalho tem como objetivo relatar um caso de fratura de agulha na exodontia de terceiro molar durante o bloqueio do nervo alveolar inferior, lingual e bucal direito, encaminhado ao serviço de cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial da Universidade Estadual de Maringá. Após exame clínico e tomográfico, a paciente foi submetida a um procedimento cirúrgico para a remoção da mesma em centro cirúrgico sob anestesia geral e com auxílio da fluoroscopia transoperatória. Desta maneira, concluímos que a fluoroscopia é um recurso extremamente importante em casos como este, já que possibilita um procedimento guiado, diminuindo o trauma cirúrgico de uma cirurgia exploratória.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Revista Uningá
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Declaro/amos que o texto ora submetido é original, de autoria própria e não infringe qualquer tipo de direitos de terceiros. O conteúdo é de minha/nossa total responsabilidade. Possíveis pesquisas envolvendo animais e/ou seres humanos estão de acordo com a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde e seus complementos. Declaro/amos que estou/amos de posse do consentimento por escrito de pacientes e que a pesquisa e seus procedimentos foram oportunos e adequadamente aprovados pelo Comitê de Ética da instituição de origem. Afirmo/amos ainda que todas as afiliações institucionais e todas as fontes de apoio financeiro ao trabalho estão devidamente informadas. Certifico/amos que inexistem interesses comercial ou associativo que representem conflito de interesse relacionado ao trabalho submetido. Havendo interesse comercial, além do técnico e do acadêmico, na publicação do artigo, a informação estará superficializada no texto.