Estudo dos indicadores de risco para deficiência auditiva em neonatos que falharam na primeira avaliação de emissão otoacústica evocada por estímulo transiente
DOI:
https://doi.org/10.46311/2318-0579.21.eUJ827Resumo
O objetivo do presente estudo foi correlacionar os
indicadores de risco para deficiência auditiva com os achados de emissão
otoacústica evocada por estímulo transiente (EOA-T). Foi realizado um
estudo retrospectivo longitudinal com os protocolos de 286 neonatos no
período de maio a dezembro de 2007, sendo 139 do gênero masculino e
147 do gênero feminino, nascidos no Hospital Universitário de Maringá
(HUM). Os 286 neonatos foram submetidos à TAN por meio de emissão
otoacústica evocada por estímulo transiente (EOA-T) e reflexo cócleopalpebral
(RCP). Os resultados demonstraram que dos 286 neonatos
avaliados na maternidade 120 (41,91%) apresentaram pelo menos um
indicador de risco para DA. Os indicadores de risco mais observados na
primeira avaliação foram: prematuridade em 61 (21,32%); história
familiar de DA em 18 (6,29%) e permanência na UTI em 12 (4,19%). Os indicadores de risco mais observados na segunda avaliação foram:
prematuridade em 27 (42,18%); história familiar de DA em 4 (6,25%) e
permanência na UTI 4 (6,25%). A prevalência de indicadores de risco
para DA ocorreu com predomínio nos neonatos da segunda avaliação.
Tais resultados sublinham a importância de se investigar os indicadores
de risco para a DA, já que foi observada grande quantidade de indicadores
de risco em uma população proveniente de berçário comum
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