Eficácia do ultra-som pulsado e do laser de baixa potência na diminuição da dor crônica provocada pelas disfunções temporomandibulares: estudo comparativo
DOI:
https://doi.org/10.46311/2318-0579.16.eUJ670Resumo
Este trabalho apresenta dois recursos fisioterapêuticos (laser
de baixa potência 830 nm e ultra-som pulsado) aplicados a dores crônicas
provocadas pela disfunção temporomandibular (DTM). O objetivo foi
verificar e comparar a eficácia desses recursos na diminuição do quadro
doloroso. Foram selecionados dez pacientes que apresentavam dor
crônica pela DTM, e que não apresentavam fratura e/ou luxação
recidivante da articulação temporomandibular. Cinco pacientes realizaram
tratamento com o ultra-som pulsado na freqüência de 1,0 MHz com dose
de 1,0 W/cm2, 5 min; e 5 pacientes, tratamento com laser contínuo em
pontos próximos e sobre área de dor, com dose de 4 J/cm2. Foram
realizadas terapias diárias, 5 por semana, durante 2 semanas. Aplicou-se
uma avaliação inicial contendo a escala visual analógica de dor (EVAD), uma relação de sintomas associados, palpação dos músculos associados e
mobilidade articular; essa mesma avaliação foi repetida ao final do
tratamento. Também se aplicou uma ficha de evolução diária, contendo a
EVAD, que era aplicada antes e após a terapia. Nos dez pacientes houve
redução da dor ao final do tratamento: na terapia com ultra-som o quadro
doloroso diminuiu em 49,2% (p=0,0947), e com laser a diminuição foi de
72,4% (p=0,0367). Na evolução diária da dor, o laser apresentou, em
média, uma diminuição de 0,8 ponto (p=0,0757) (na EVAD) contra 1,2
ponto do ultra-som (p=0,0002). Pode-se concluir que o laser foi mais
eficaz na analgesia provocada após o término do tratamento, e o ultra-som
foi mais eficaz na analgesia imediata.
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