Influência do ajuste do brilho e do contraste na detecção de calcificações em tecidos moles nas radiografias panorâmicas
DOI:
https://doi.org/10.46311/2318-0579.61.eUJ4601Palavras-chave:
Ateroma, diagnóstico por imagem, radiografia panorâmica.Resumo
Este trabalho objetivou avaliar como as alterações do ajuste da configuração de brilho e de contraste afetam a detecção de calcificações em tecidos moles da região de cabeça e pescoço em radiografias panorâmicas (RPs), levando em consideração a experiência dos profissionais em Radiologia Odontológica e Imaginologia. Foram avaliadas 2.661 RPs, em que 53, cujas imagens sugestivas da presença de diferentes tipos de calcificações em tecidos moles, foram selecionadas e inseridas em diferentes arquivos (pastas) com diferentes alterações de brilho e de contraste, sendo (V1) -30% de brilho e +30% de contraste; (V2) -15% de brilho e -15% de contraste; (V3) imagem original; (V4) +15% de brilho e -15% de contraste. Assim, resultou-se o total de 212 imagens. Seis dentistas voluntários avaliaram as radiografias, procurando por imagens sugestivas de calcificações de tecidos moles, divididos em dois grupos: (1) avaliadores com um a cinco anos de experiência e (2) avaliadores com mais de cinco anos de experiência na área. Como resultados, observou-se que o grupo 1 teve mais facilidade de detecção de calcificações na pasta V3 em comparação à pasta V4 (p=0,006), enquanto o grupo 2 detectou mais alterações na pasta V1 em comparação com todas as outras (p=0,000). É importante considerar diferentes modificações na imagem ao avaliar RPs para detectar calcificações em tecidos moles, ainda, a experiência do cirurgião-dentista pode influenciar na escolha das melhores configurações de níveis de brilho e de contraste para fins diagnósticos.
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