Saliva como método diagnóstico do SARS-CoV-2: uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.46311/2318-0579.59.eUJ4358Palavras-chave:
Covid-19, saliva, SARS-CoV-2, testes para Covid-19Resumo
Em março de 2020, a doença causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) foi caracterizada como uma pandemia. Em decorrência da magnitude que a doença alcançou e seu caráter inédito, um crescente interesse científico sobre a mesma surgiu, com buscas para se encontrarem novos métodos diagnósticos, aumentando a velocidade para a obtenção dos resultados dos testes e, consequentemente, um melhor mapeamento epidemiológico da doença. Esta revisão integrativa tem como objetivo analisar as principais evidências científicas sobre a utilização da saliva como método diagnóstico da Covid-19. Na presente revisão integrativa, foram realizadas buscas em quatro bases de dados eletrônicas, em março de 2022, sendo elas: PubMed, em que foram inclusos resultados exclusivamente em inglês, e nas plataformas Google acadêmico, SciELO e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), havendo a inclusão dos resultados restritamente em português. Foram utilizadas diferentes palavras-chave de acordo com a linguagem dominante das bases de dados, sendo no PubMed em língua inglesa escolhidos ‘’SARS-CoV-2´´, ‘’saliva’’, ‘’diagnosis’’, ‘’viral load’’ e ‘’coronavirus Covid-19’’ e nas demais plataformas, em língua portuguesa ‘’saliva’’, ‘’covid’’ e ‘’diagnósticos’’. Dentre os 45 artigos incluídos e analisados, mais da metade classificaram a saliva como um método diagnóstico alternativo ou complementar. Ainda, apenas três artigos do número total classificaram a saliva como uma amostra inviável para os testes de diagnóstico. Dessa forma, a saliva mostrou resultados positivos como uma opção de diagnóstico e para o acompanhamento e monitoramento da Covid-19. No entanto, apesar das limitações dos estudos, a amostra salivar em pacientes pediátricos sugere ter baixa sensibilidade.
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