Incidência de distúrbio articulatório em crianças na idade escolar que tiveram ou têm hábitos orais de sucção
DOI:
https://doi.org/10.46311/2318-0579.7.eUJ430Resumo
Este artigo baseado em uma pesquisa de campo no Brasil, visou apresentar a
incidência de distúrbio articulatório em crianças que tiveram ou têm hábitos
de sucção digital, chupeta e/ou mamadeira. Método: 45 crianças na faixa
etária de 6,1 a 7 anos de idade, do sexo feminino e masculino, matriculadas
na 1ª série do ensino fundamental. Primeiramente aplicou-se um questionário
estruturado a 45 mães ou responsáveis, procurando investigar a presença de
hábitos orais de sucção, como a sucção digital, chupeta e/ou mamadeira, e há
quanto tempo a criança tem ou teve o hábito. Foram incluídas na pesquisa
apenas as crianças que tiveram ou têm o hábito de sucção por mais de três
anos, portanto somente 31 crianças foram selecionadas. Após foi realizada a
avaliação da fala e dos órgãos fonoarticulatórios. Resultados: Os hábitos
orais de maior ocorrência foram a chupeta com 41,9% e a mamadeira com
32,2%. Os hábitos concomitantes de chupeta e mamadeira 19,3% e sucção
digital 6,4% são menos freqüentes. Das 31 crianças, 32,2% apresentaram
fonoarticulação normal e 67,7% apresentaram fonoarticulação alterada,
sendo a chupeta o hábito que provocou maior alteração com 29,0%, seguido
da mamadeira com 22,6%, da chupeta e mamadeira (hábitos concomitantes)
com 12,9% e por último a sucção digital com 3,2%.O prolongamento da
sucção pode modificar o ambiente oral, entre outras, provocar desordens
miofuncionais orais, e consequentemente dificultar os ajustes finos
necessários para a articulação da fala.
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