PARA UMA DOENÇA TÃO ANTIGA, O VISLUMBRE DE NOVOS TRATAMENTOS PROMISSORES NA DOENÇA DE CHAGAS
DOI:
https://doi.org/10.46311/2318-0579.58.eUJ4087Palavras-chave:
Doença de Chagas, inovador , tratamento, Trypanosoma cruziResumo
Há mais de 100 anos desde a descoberta da Doença de Chagas (DC). No entanto, o repertório indicado para o tratamento ainda é limitado. Dessa forma, este artigo visa a apresentar uma revisão das novas estratégias farmacológicas em estudo para a DC. Esta revisão de literatura, composta por 68 artigos, de 1957 a 2021, foi realizada em várias plataformas científicas. Foram descritos efeitos positivos do benznidazol, na fase aguda e crônica, além de sua associação com itraconazol na fase aguda. Dentre os inibidores de cruzaína, o composto K777 apresentou notório efeito tripanocida, apresentando, no entanto, efeitos adversos importantes, além de seu análogo WRR-483, o qual demonstrou efeito benéficos in vivo e in vitro. Quanto aos nitroheterocíclicos, o fexinidazol apresentou altos índices de cura em modelo animal, além de baixa toxicidade. Já o nifurtimox, em fases crônicas iniciais, foi capaz de atrasar a progressão de lesões teciduais e diminuir a carga parasitária. O composto WC-9, inibidor da esqualeno sintase, demonstrou potencial inibição na replicação do T. cruzi. A respeito das diamidinas aromáticas, inúmeros compostos foram capazes de frear o tripanossoma, tanto em modelos in vitro quanto in vivo. Concluiu-se que há descobertas favoráveis à melhoria no tratamento da DC. Todavia, o desenvolvimento de medicamentos efetivos não depende somente de sua ação eficaz, mas de inúmeras variáveis que devem ser contornadas, como a diminuição de efeitos colaterais, tempo de tratamento e adesão da atual medicação de escolha, ou mesmo o investimento na produção e distribuição da mesma à população.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 REVISTA UNINGÁ
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Declaro/amos que o texto ora submetido é original, de autoria própria e não infringe qualquer tipo de direitos de terceiros. O conteúdo é de minha/nossa total responsabilidade. Possíveis pesquisas envolvendo animais e/ou seres humanos estão de acordo com a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde e seus complementos. Declaro/amos que estou/amos de posse do consentimento por escrito de pacientes e que a pesquisa e seus procedimentos foram oportunos e adequadamente aprovados pelo Comitê de Ética da instituição de origem. Afirmo/amos ainda que todas as afiliações institucionais e todas as fontes de apoio financeiro ao trabalho estão devidamente informadas. Certifico/amos que inexistem interesses comercial ou associativo que representem conflito de interesse relacionado ao trabalho submetido. Havendo interesse comercial, além do técnico e do acadêmico, na publicação do artigo, a informação estará superficializada no texto.