O uso de compostos bioativos na modulação dos efeitos adversos do tratamento antineoplásico
DOI:
https://doi.org/10.46311/2318-0579.59.eUJ4061Palavras-chave:
Compostos bioativos, efeitos adversos, tratamento antineoplásico.Resumo
Os efeitos adversos causados pelo tratamento antineoplásico afetam negativamente o estado nutricional dos pacientes oncológicos. A terapia nutricional por meio do uso de compostos bioativos pode auxiliar no controle dos efeitos adversos da terapia antineoplásica. Este estudo tem como objetivo identificar quais compostos bioativos podem atuar como adjuvantes no tratamento antineoplásico. Trata-se de uma revisão integrativa elaborada em seis etapas e redigida segundo PRISMA. Foram incluídos 16 ensaios clínicos randomizados encontrados no período de 2003 a 2020. Os sintomas encontrados foram mucosite (1 estudo, intervenção com uso de calêndula), enquanto náusea e vômito (15 estudos com intervenção com gengibre). Nove estudos tiveram desfechos positivos quanto ao alívio dos sintomas, enquanto em sete não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas. A eficácia das intervenções foi atribuída aos compostos bioativos presentes na calêndula e no gengibre, sobretudo o gingerol e shogaol. Há algumas limitações que restringiram as observações acerca dos resultados obtidos, como: a falta de padronização de teor de compostos bioativos, número limitado de estudos e baixa qualidade metodológica de alguns ensaios clínicos. Devido a variabilidade de resultados encontrados nos estudos e a baixa qualidade das evidências, a eficácia do uso de compostos bioativos na modulação dos sintomas adversos causados pela terapia antineoplásica ainda é incerta. No entanto, os resultados com uso de gengibre parecem promissores, sendo necessário mais estudos.
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