EFEITOS FARMACOLÓGICOS E IMUNOMODULADORES DA CLOROQUINA NA INFECÇÃO POR SARS-COV-2
DOI:
https://doi.org/10.46311/2318-0579.57.eUJ3517Palavras-chave:
Cloroquina, Coronavírus, Infecção pelo coronavírus, Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS)Resumo
Em dezembro de 2019, pacientes com sintomas respiratórios compareceram em algumas instituições médicas em Wuhan, na China e foram posteriormente diagnosticados com um novo tipo de pneumonia por coronavírus. A Organização Mundial da Saúde (OMS) em fevereiro de 2020 considerou a doença como uma Emergência em Saúde Pública, tratando-se de uma pandemia, conhecida como Corona Virus Disease 2019 (CoVid-19). Nesse sentido, objetiva-se com o presente artigo demonstrar registros na literatura que corroborem o uso da cloroquina no manejo clínico da CoVid-19. Trata-se de uma revisão bibliográfica, em que se utilizou as seguintes bases de dados referenciais: Biblioteca Virtual de Saúde (Bvs), Web of Science; Periódico da Capes; SciELO; PubMed e LILACS. A avaliação crítica dos artigos selecionados para redação do artigo foi realizada mediante a ferramenta Critical Appraisal Tool (CAT). Por sua vez, compreende-se que a cloroquina pode inibir a replicação de vários vírus, interagindo com a entrada viral mediada por endossoma ou com os estágios finais da replicação de vírus envolvidos. Além disso, o uso de cloroquina concomitante ao remdesivir pode ter desfechos promissores até que uma vacina possa ser desenvolvida. Portanto, a cloroquina apresenta propriedades imunomoduladoras que podem ser de interesse nas infecções virais associadas à inflamação e/ou ativação imune, necessitando de pesquisas adicionais e considerando sempre seu potencial de toxicidade ao organismo humano.
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