AS POLÍTICAS DE MEDICAMENTOS NO BRASIL ENTRE 1964 E 2006: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
DOI:
https://doi.org/10.46311/2318-0579.55.eUJ2345Palavras-chave:
Assistência Farmacêutica, Consumo, MedicalizaçãoResumo
O uso de plantas medicinais esteve atrelado ao desenvolvimento social da humanidade, sendo utilizada como importante ferramenta no desenvolvimento das sociedades e da humanidade. Nas antigas civilizações as plantas medicinais tinham uma forte ligação entre a medicina e a religião, com o passar do tempo, houve um avanço no desenvolvimento dos meios de produção e a sociedade passou por várias transformações sociais e econômicas que culminaram na Revolução Francesa, na Europa do século XVIII. Este novo modelo social-econômico transformou todos os produtos em fonte de renda que passam por um processo de fetichismo gerando lucro e criando uma cultura de consumo, onde o medicamento se encontra incluso nesta relação social. O desenvolvimento industrial se expandiu para todos os continentes com intuito de ampliar mercados, junto a este crescimento e avanços tecnológicos a indústria farmacêutica ampliou horizontes e acompanhou a evolução da medicina, em linhas temporais, no estabelecimento do paradigma biomédico pelas ciências médicas e biológicas. O Brasil foi um dos países estratégicos no desenvolvimento da indústria farmacêutica na América Latina. Desta maneira, este trabalho busca compreender a influência do contexto social/político/econômico das políticas de medicamentos no Brasil. Por meio de uma revisão integrativa pode-se compreender a evolução das políticas de medicamentos brasileiras e o contexto histórico que elas estavam inseridas, desde a primeira relação de medicamentos, em 1964, à Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos em 2006. Compreendendo assim a relação dos medicamentos com o paradigma biomédico, produção de lucro e criação de uma cultura de medicalização e consumo.
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