EXCIPIENTES COMUMENTE UTILIZADOS EM CÁPSULAS E NOVAS PERSPECTIVAS

Autores

  • PATRÍCIA VERRI FRAGA
  • GEYSE FREITAS

DOI:

https://doi.org/10.46311/2318-0579.46.eUJ1242

Resumo

Excipientes são substâncias adicionadas às formulações
farmacêuticas e têm a função de garantir a estabilidade e as
propriedades dos medicamentos além de melhorarem as
características organolépticas e consequentemente, a aceitação
dos medicamentos pelos pacientes. Diferentes estudos
vêm demonstrando que os excipientes não estão isentos do
risco de causar reações adversas. A escolha dos excipientes
depende de vários fatores: as características e propriedades
do fármaco veiculado, a dose, o tamanho da cápsula a ser
utilizada e o custo do excipiente, a solubilidade, o tamanho
e forma de partículas do fármaco. O excipiente é considerado
um produto inerte em termos de atividade biológica,
no entanto, podem influenciar as propriedades de enchimento,
estabilidade e liberação do fármaco. Para garantir a
homogeneidade de conteúdo, os pós que incluem fármaco e
porção inerte (excipientes) devem assegurar uma mistura
de pó uniforme. São necessários cuidados extras durante
o processo de mistura dos pós, pois, a falta de homogeneidade
pode resultar em graves consequências terapêuticas.
Para o sucesso de uma encapsulação são necessários que o
fármaco e os excipientes utilizados sejam compatíveis entre
si para gerar um produto estável, eficaz, atraente, fácil de
administrar e seguro. Alguns fármacos apresentam características
particulares físico-químicas e de compatibilidade,
e neste caso, devem ser selecionados excipientes adequados
aos mesmos.

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Publicado

2015-12-21

Como Citar

FRAGA, P. V., & FREITAS, G. (2015). EXCIPIENTES COMUMENTE UTILIZADOS EM CÁPSULAS E NOVAS PERSPECTIVAS. Revista Uningá, 46(1). https://doi.org/10.46311/2318-0579.46.eUJ1242

Edição

Seção

Ciências da Saúde