INTRUSÃO DE MOLARES SUPERIORES PARA CORREÇÃO DA MORDIDA ABERTA ANTERIOR ESQUELÉTICA
DOI:
https://doi.org/10.46311/2318-0579.41.eUJ1186Resumo
Uma das características que contribuem para a formação
da mordida aberta anterior esquelética é o aumento da
altura dentoalveolar posterior. O tratamento compensatório
dessa má oclusão deve, portanto, ter como objetivo
principal a redução dessa altura através de intrusão molar
a fim de minimizar a necessidade de extrusão dos dentes
anteriores e de reduzir ou controlar a altura facial ântero-
inferior, que se apresenta aumentada nesses pacientes. A
ancoragem esquelética através de mini-implantes permite
hoje que um movimento intrusivo real seja alcançado, sem
efeitos colaterais nos dentes adjacentes. Este trabalho descreve
o tratamento de um paciente de 16 anos do sexo
masculino, com padrão vertical acentuado e mordida aberta
anterior esquelética tratado com auxílio de intrusão
molar utilizando-se mini-implantes. Foram instalados dois
mini-implantes por vestibular nos espaços interradiculares
mesial e distal dos primeiros molares superiores. Uma grade
palatina foi utilizada com o duplo objetivo de evitar a
inclinação vestibular dos molares a serem intruídos e de
reeducação postural lingual. Após 10 meses de intrusão, os
molares superiores intruíram 3,4mm e um trespasse vertical
de 2,7mm foi obtido. A AFAI manteve-se estável, sem
prejuízo ao perfil facial. Conclui-se que a intrusão dos molares
por meio de mini-implantes é um método eficaz para
a correção da mordida aberta anterior esquelética e para
controle da AFAI, sendo uma alternativa de tratamento
para casos com indicação cirúrgica.
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