Avaliação do Indice de Barthel aplicado ao deficiente físico
DOI:
https://doi.org/10.46311/2318-0579.37.eUJ1125Resumo
Trata-se de uma pesquisa de campo de caráter exploratório
descritivo com abordagens quantiqualitativa, realizada nos domicílios dos
deficientes físicos de área urbana do distrito de Migrantinopolis nos
Municípios de Novo Horizonte do Oeste, e no município de Alto Alegre
dos Parecis/RO, no período compreendido entre os meses de fevereiro e
março de 2012, a amostra foi composta por 20(vinte) portadores de
diversas deficiências, utilizou-se um formulário de entrevista com
21(vinte e uma) questões objetivas e subjetivas, a partir do Índice de
Barthel Modificado (IBM). Objetivou-se verificar a dependência de
cuidados dispensados ao deficiente físico no seu dia a dia, autocuidado,
se existe limites para a qualidade de vida. Constatou-se que, de acordo
com IBM, a maioria, 14 participantes, possuem dependência leve a
moderada. Sendo os cuidados dispensados aos deficientes físicos a
adaptação de residência, alimentação, vestuário, higiene pessoal, banho,
toalete, subir escadas, deambulação, auxilio de esfíncter, auxilio com
cadeiras de rodas e transferência de cadeira para cama. Após a aplicação
da escala do IBM, verificou-se que 75% são totalmente independente em
realizar higiene pessoal, banho, alimentação, uso de toalete, vestuário,
controle da bexiga e intestino. Os outros 25% necessitam de ajuda
mínima, moderada e substancial para realizar todas as atividades. Porém
dos 20 participantes, 55% é incapaz de subir escada, deambular. No
aspecto social verificou que a maioria são solteiros, não tem filhos,
apresentam renda familiar de um salário mínimo, não realizam nenhum
tipo de reabilitação, são aposentados, e a maioria tem somente o ensino
primário. A maior dificuldade relatada pelos participantes foi que o
investimento em adaptações públicas é escasso, onde 55% dos
pesquisados afirmaram que encontram dificuldades a acessibilidade. Com
base nos resultados analisados chegou-se a conclusão que o deficiente
físico deve ter o conhecimento dos direitos legais, estruturas físicas e
adaptações incluindo-os a sociedade, facilitando a entrada e permanência
em centros de reabilitação, capacitar os familiares ao conhecimento e
cuidados dispensados ao deficiente.
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