PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES PARA A (DES)MEDICALIZAÇÃO SOCIAL: UM ESTUDO DE REFLEXÃO

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.46311/2318-0579.56.eUJ2949

Palabras clave:

Terapias complementares. Medicalização. Qualidade de Vida.

Resumen

O cenário atual mostra que há um estímulo para o resgate das práticas integrativas e complementares como forma de resolução e tratamento de condições de saúde que até então não faziam parte do contexto hospitalar. Paralelo a isso, existe o conceito de Medicalização Social, que consiste em um fenômeno complexo que compreende a incorporação de normas de condutas biomédicas na cultura geral e a redefinição de experiências humanas como problemas médicos. Este artigo trata-se de um estudo reflexivo que objetivou compreender as práticas integrativas e complementares como alternativa à medicalização social. As Práticas Integrativas e Complementares configuram recursos terapêuticos que estimulam os mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde. Observou-se que as terapias complementares funcionam como uma estratégia de (des)medicalização social. O fenômeno da medicalização social ainda apresenta-se forte nos serviços de saúde. Na literatura, experiências exitosas no campo da atenção básica mostram que os profissionais ainda precisam de aprimoramento e empoderamento para a aplicabilidade dessas práticas. Apesar dos conhecimentos que se tem sobre a temática, faz-se necessário que o olhar esteja voltado para o cuidado holístico que aborde as questões sociais, morais e culturais envolvidas no processo do adoecimento.

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Biografía del autor/a

Priscila Martins Mendes, Universidade Federal do Piauí

Enfermeira, Graduada em 2016 pela Universidade Federal do Piauí. Mestra em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí em 2018. Especialista em Saúde Pública com ênfase em Saúde da Família - UNINTER (2019). Membro do Grupo de Pesquisa em Segurança do Paciente e Sistematização da Assistência em Enfermagem (GPESP-SAE UFPI/CNPq). Tem experiência na área de Enfermagem atuando com os seguintes temas: Segurança do Paciente, Cultura de Segurança do Paciente, Sistematização da Assistência de Enfermagem, Processo de Enfermagem, Semiologia e Semiotécnica para Enfermagem.

Ingrid Moura de Abreu, Universidade Federal do Piauí

Enfermeira, graduada pela Universidade Federal do Piauí em 2016. Mestra em Enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Piauí (PPGENF/UFPI) em 2019. Especialista em Docência do Ensino Superior pela Faculdade Evangélica do Piauí (FAEPI) em 2019. Membro do Grupo de Pesquisa em Segurança do Paciente e Sistematização da Assistência em Enfermagem (GPESPSAE-UFPI). Consultora ad hoc da Revista da Escola de Enfermagem da USP (REEUSP). Experiência na área da Enfermagem, atuando nos seguintes temas: Segurança do paciente, Cultura de segurança do paciente, Gerenciamento de riscos, Sistematização da assistência de enfermagem, Processo de enfermagem, Semiologia e semiotécnica para enfermagem.

Fernanda Valéria Silva Dantas Avelino, Universidade Federal do Piauí

Possui graduação em ENFERMAGEM pela Universidade Federal do Piauí (1991), Especialização em Enfermagem Médico-cirúrgica pela Universidade Federal do Piauí - UFPI(1995), Especialização em educação profissional na área de Enfermagem pela Escola Nacional de Saúde Publica - ENSP(2003), Especialização em Gestão dos Hospitais Universitários Federais no SUS(2014) pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do hospital Sírio Libanês, IEP-HSL Mestrado em Enfermagem pela Escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ (1999) e Doutorado em Enfermagem pela Escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ (2007). Atualmente é professora adjunta IV da Universidade Federal do Piauí (UFPI), ministrando as disciplinas Metodologia da Assistência de enfermagem, Semiologia e semiotécnica para enfermagem e Estágio Curricular II na graduação, e a disciplina Enfermagem em Saúde e Sociedade no Programa de Pós-graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Piauí (UFPI) . membro da Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD) da UFPI. Atua na linha de pesquisa Processo de cuidar em saúde e enfermagem, tendo como área de investigação saúde do adulto, sistematização da assistência do paciente e segurança do paciente. atuando principalmente nos seguintes temas: segurança do paciente, boas praticas e qualidade da assistência de enfermagem, saude dos grupos humanos, enfermagem e família, urgência e emergência, saúde do adulto, sistematização da assistência de enfermagem e ensino.

Publicado

2019-09-26

Cómo citar

Mendes, P. M., de Abreu, I. M., & Avelino, F. V. S. D. (2019). PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES PARA A (DES)MEDICALIZAÇÃO SOCIAL: UM ESTUDO DE REFLEXÃO. Revista Uningá, 56(S6), 116–122. https://doi.org/10.46311/2318-0579.56.eUJ2949

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