ANALYSIS OF MYOCARDIAL ACUTE INFARCTION DEATHS IN THE STATE OF SÃO PAULO
DOI:
https://doi.org/10.46311/2318-0579.57.eUJ3880Keywords:
Cardiologia, Doenças cardiovasculares, Infarto do miocárdio, Isquemia Miocárdica, Pesquisas sobre Serviços de SaúdeAbstract
As doenças cardiovasculares, como a cardiopatia isquêmica, são um relevante problema de saúde pública no Brasil e no mundo, com altas taxas de incidência e mortalidade. Esse impacto pode ser explicado devido a modificação da estrutura etária populacional, e também a maior prevalência de exposição aos fatores de risco, tais como sedentarismo, aumento da prevalência da obesidade, tabagismo e aumento do consumo de uma alimentação não equilibrada. O presente trabalho tem como objetivo, mostrar o estudo epidemiológico no estado de São Paulo relacionado às condições de vida que levam a internação por infarto agudo do miocárdio. Foi feito coleta e análise de dados do DATASUS, recorrendo ao intervalo entre 2010 a 2019. Como critérios de exclusão, foram retirados dados de pacientes com menos de 40 anos e de etnia indígena, pois faltavam informações ou apresentavam resultados irrelevantes para o estudo. Em consideração ao número de óbitos por infarto agudo do miocárdio no estado de São Paulo, que se totaliza em 23.998, foi possível destacar a predominância do sexo masculino (56,09%), com 13.462 mortes, enquanto que o sexo feminino (43,90%), apresentou 10.536. Com base na faixa etária, o intervalo de 40-49 anos (5,09%), representou 1.223 óbitos; 50-59 (16,29%), com 3.910 óbitos; 60- 69 (27,75%), com 6.660 óbitos; 70-79 (29,37%), com 7.049 óbitos; e 80 anos e mais (21,48%), apresentou 5.156 óbitos. Também foi analisado a influência da cor/etnia sobre essa condição, verificando que os pacientes brancos (73,71%) foram mais acometidos por essa patologia, sendo 17.691 mortes; seguidos pelos pardos (21,73%), com 5.217 mortes; e pacientes negros (4,54%), com 1.090 mortes. Além disso, observou-se o aumento no número de óbitos por infarto agudo do miocárdio (37,54%), onde no ano de 2010 ocorreram 2.083 mortes, enquanto que em 2019 aumentou para 2.865. Diante disso, é possível enfatizar o perfil epidemiológico das mortes associadas com essa patologia, sendo homens brancos, entre 70-79 anos, o grupo mais acometido. Assim como, o aumento da mortalidade, o que pode estar associado com as mudanças no estilo de vida da população e a carência da infraestrutura necessária para atender esses pacientes. Verifica-se a necessidade da criação de diretrizes clínicas adaptadas para os grupos de risco, com o intuito de realizar diagnósticos precoces e manejos mais efetivos, objetivando a redução da mortalidade no estado de São Paulo.
Downloads
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
I declare/we declare that the text submitted here is original, of my own authorship and does not infringe any type of third party rights. The content is my/our sole responsibility. Possible research involving animals and/or human beings is in accordance with Resolution 196/96 of the National Health Council and its complements. I declare that I am/we are in possession of the written consent of patients and that the research and its procedures were timely and adequately approved by the Ethics Committee of the institution of origin. We further declare that all institutional affiliations and all sources of financial support for the work are duly informed. I certify that there is no commercial or associative interest that represents a conflict of interest related to the submitted work. If there is commercial interest, in addition to the technical and academic ones, in the publication of the article, the information will be reported during the text.