PERFIL DOS CASOS DE MENINGITES OCORRIDAS NO BRASIL DE 2009 À 2012

Authors

  • MÔNICA CERUTTI DAZZI
  • CASSIO ADRIANO ZATTI
  • RÚBIA BALDISSERA

Abstract

Trata-se de um estudo retrospectivo de abordagem quantitativa,
com o objetivo de traçar o perfil o perfil dos indivíduos
acometidos por meningites no Brasil no período de
2009 à 2012, identificando regiões de maior ocorrência,
estado de maior índice do agravo, faixa etária dos indivíduos,
gênero, além de aspectos referentes ao curso clínico
da patologia. O estudo constituiu-se de uma avaliação das
informações obtidas na base de dados do SINAN (Sistema
de Notificação de Agravos). Os dados foram coletados no
mês de maio de 2014. Verificou-se 83.887 casos confirmados
de meningite no período de 2009 à 2012. Na distribuição de
casos por região, percebeu-se que a Região Sudeste do Brasil,
obteve maior número de casos com 44.104 casos, aproximadamente
52,57% do total. A faixa etária em que predominaram
os casos de meningites de 1 a 9 anos de idade,
com predomínio da cor/raça branca com 43,05% dos casos
(n=36.120). No que tange a etiologia, verificou que a mais
prevalente foi a Meningite Viral com 42% do total (n=
35.208), logo, a Meningite não especificada com 17,38%
(n=14.578) do total. A Meningite Bacteriana deteve 12.616
casos representando 15,04% do total. Quanto à evolução de
caso verificou-se que 67.011 dos casos evoluíram para cura,
representando 79,88% do total; 7.947 casos de meningite
levaram os pacientes ao óbito, representando 9,47% do
total de casos. A coleta dos dados identificou falhas referentes
ao preenchimento dos campos das notificações, o que
impossibilita o conhecimento da totalidade dos casos.
Frente aos dados obtidos, percebe-se a necessidade de ações
em saúde voltadas às estas faixas etárias especificas, bem
como, maiores investigações frente o agravo nesta faixa
etária.

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Published

10-09-2014

How to Cite

DAZZI, M. C., ZATTI, C. A., & BALDISSERA, R. (2014). PERFIL DOS CASOS DE MENINGITES OCORRIDAS NO BRASIL DE 2009 À 2012. Uningá Review, 19(3). Retrieved from https://revista.uninga.br/uningareviews/article/view/1545