BIOÉTICA E REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA HOMÓLOGA POST-MORTEM

Authors

  • Luiz Antonio Bento Centro Universitário Ingá
  • Moacir Rafael Radaelli Centro Universitário Ingá
  • Eduardo Hoffmann Centro Universitário FAG de Cascavel/PR
  • Mayara Plocharski Centro Universitário Ingá
  • Gisielli Jovenilia Polidório Alievi Centro Universitário FAG, Cascavel-PR
  • Bruno Maschio Neto Universidade Estadual de Maringá (UEM) Maringá-PR

DOI:

https://doi.org/10.46311/2318-0579.56.eUJ2083

Keywords:

Bioética. Reprodução Humana Assistida. Post-mortem. Legislação

Abstract

Este artigo tem por objetivo analisar evolutivamente a inseminação humana assistida post mortem e seus efeitos jurídicos. Pela análise da evolução das técnicas de reprodução humana, constata-se que constata-se que a fertilização artificial levanta sérios questionamentos éticos sobre sua utilização, manejo e condução, clínica e laboratorial, uma vez que implica na manipulação de genes de seres humanos após sua morte; tal questionamento exsurge exatamente pelo fato de que juridicamente se leva em consideração que uma vez encerrada a vida não existiria biologicamente a possibilidade do desenvolvimento de um filho do falecido; no entanto, a ciência médica propicia esta possibilidade. A metodologia foi desenvolvida com revisão, a partir da literatura, e pesquisa bibliográfica realizada em artigos científicos, legislação pátria, doutrina e notícias. E os resultados acerca do aludido tema proposto, considerada a inseminação artificial post mortem, como alternativa para casais que optarem pela técnica. É fato que no Brasil, houve um aumento expressivo do número de clínicas especializadas nas técnicas de reprodução humana assistida. Por esse motivo, faz-se necessário o estudo da existência de concomitante legislação que proteja a saúde e os direitos de todos os envolvidos, determinando critérios e responsabilidades dos profissionais que a praticam, especialmente pelo surgimento de herdeiro após a morte. Conclui-se que a questão é controversa e encontra posicionamentos diversos na doutrina. Hodiernamente, os vários ramos das ciências requerem maior entrosamento para um estudo interdisciplinar e aplicação em consonância. Dessa forma, em função das técnicas de reprodução assistida terem evoluído no Brasil, deve-se observar além da legislação pátria, também o atual Código de Ética Médica e a resolução específica do Conselho Federal de medicina (CFM) sobre esta questão, para harmonizar os direitos de herdar na condição de filho post mortem, com a finalidade de evitar que os avanços na medicina culminem em problemas que afetem a sociedade e os indivíduos envolvidos.

Downloads

Download data is not yet available.

Published

02-06-2019

How to Cite

Bento, L. A., Radaelli, M. R., Hoffmann, E., Plocharski, M., Alievi, G. J. P., & Neto, B. M. (2019). BIOÉTICA E REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA HOMÓLOGA POST-MORTEM. Revista Uningá, 56(2), 215–227. https://doi.org/10.46311/2318-0579.56.eUJ2083

Issue

Section

Health Sciences